A um jogo do inédito ouro, Seleção mostra que já é dourada
O ouro de fato pode finalmente vir no sábado, mas não seria exagero nenhum dizer que a Seleção Brasileira já tem, antes mesmo da partida de Wembley, traços dourados. A começar pela campanha no torneio, a melhor da história do futebol verde e amarelo em uma edição olímpica.
Nas duas outras vezes em que disputou a final, e perdeu, em 84 e 88, o time chegou no confronto de encerramento com um empate e vaga nos pênaltis. Desta vez, são cinco triunfos no tempo normal.
- A Seleção volta a chegar numa final olímpica após 24 anos. O que deixa claro que não é tão fácil chegar porque nesse tempo todo não nos faltou qualidade. Este é o mérito deste grupo - salientou o técnico Mano Menezes após a vitória por 3 a 0 sobre a Coreia do Sul, nas semifinais.
O mérito evocado pelo treinador vem em grande parte da arrasadora produtividade do ataque. Em todos os cinco jogo, a equipe marcou três gols, uma média para campeão nenhum botar defeito. E boa parte dessa face goleadora vem de Leandro Damião, artilheiro do torneio com seis gols (o time tem 15 no total).
Outro aspecto a banhar de ouro a equipe é o valor de mercado dos seus jogadores. Não à toa, três deles envolveram-se em transferências desde o início da preparação: Thiago Silva, Oscar e Lucas. Os dois últimos já são as maiores cifras no que se refere a venda de clubes nacionais. Isso para não falar de quão bem cotados são atletas como Neymar, Marcelo, Pato e Hulk aos olhos cobiçosos de fora.
Por fim, os próprios técnicos rivais douram a Seleção após cada partida. Foi assim após os três últimos jogos, quando nas entrevistas eles se renderam à técnica brasileira. Agora falta vir o ouro de fato!
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